Quando somos novos acreditamos de que existe o nosso parceiro perfeito e que a dificuldade desta vida é encontra-lo. Temos a absoluta certeza de que existe a nossa “alma gémea” e de que a felicidade esta garantida aquando do encontro com ele. Eu acreditei, acreditei profundamente, uma certeza que vinha de muito para além desta vida. Acreditei com toda a certeza que deveria existir uma ligação que transcendesse o mundo físico, para alem das palavras e dos actos, num espírito de conspiração e complementaridade para toda a existência.
Será que ainda acredito?
Este foi o meu “2º quadro” pintado logo a seguir ao “Alone”(quando tinha +- 18 anitos), o primeiro reflectia o meu estado actual o segundo a minha aspiração. Hoje acho engraçado como escolhi a cascata a cair para um escuro sem fundo para reflectir a “eternidade”, também considero curioso como o casal se integra na natureza como fazendo parte dela. O mais curioso é que isto resultou de um momento espontâneo sem pensar muito no significado de tudo isto, eu simplesmente acreditava.
Óleo sobre cartão
1988?