domingo, 1 de agosto de 2010

O caminho das oliveiras


Os caminhos são para explorar. Se alguém fez um caminho é porque ela vai dar a algum sítio. Onde é que vai dar o caminho? Para uma terriola? Para uma vista deslumbrante? Destreza que um caminho desconhecido leva-nos para um destino desconhecido e é esse o mistério que o envolve. Estes caminhos chamam, apelam a serem percorridos, e os seus segredos a serem descobertos. Desde pequena que adoro caminhos deste genro, quanto mais misterioso melhor. Os que mais fascinavam eram os caminhos cobertos pelas copas das árvores que pareciam de alguma forma proteger o caminho, tornando o ainda mais especial. Não quero perder esse fascínio nunca. Quero continuar a percorrer caminhos desconhecidos, e deliciar-me com as descobertas que elas sugerem…

Este quadro foi pintado muito rapidamente. Uma fotografia dum caminho despoletou a vontade de a conhecer e apeteceu-me pinta-la, não de uma forma muito realista, mas tentando incutir uma sensação de mistério. Gosto muito dela, tenho pena que escolhi uma tela tão pequena, acho que ela merecia uma maior.


Óleo sobre tela 40/50

Março 2007

domingo, 9 de maio de 2010

African Lady

Diz-se que uma Africana, é uma mulher de advém de África, e identifica-se naturalmente pelas suas tonalidades de castanho. Mas mudam-se as luzes, e mudam-se as tonalidades, e será que o tom da pele importa? As tonalidades não mostram a África, não reflectem o espírito e a energia Africana. Quem nasceu em terras africanas com a energia do mudo desconhecido sabe do que estou a falar. Eu sou Africana, nascida com a energia do trópico de Capricórnio, com o sol da Savana e com o espírito de África… eu sou Africana

Este quadro foi feito em seguimento da Mascara e ainda reflecte a vontade de pintar “às manchas”, o corpo humano é divertido para pintar desta forma. Ainda está na minha pretensão fazer mais nus desta forma. O acrílico é difícil depois de pintar a óleo, mas achei-o divertido a trabalhar mesmo que fosse na realidade um pouco traiçoeiro.

Acrílico sobre tela 60/70

Out. 2001

domingo, 28 de março de 2010

Intimacy

A intimidade não se limita ao acto sexual. Basta um trocar de olhares com uma mensagem secreta partilhada, ou um toque de mão. A intimidade expressa desta forma falta em muitos casais, que acabam por deixar que a rotina, obrigações e monotonia interrompe os rituais sagrados entre os dois. Tem que haver tempo para o toque, para o carinho e para o abraço, sem isto falta a intimidade, por muito “interessante” que seja o acto sexual.

Na minha opinião o abraço é a forma de comunicação entre o casal mais expressiva e sentida. Um abraço íntimo transmite carinho, toque humano, conforto, estabilidade e muito amor. Com paixão ou simplesmente como momento de conexão, a intimidade do abraço é sentida por todo corpo, mente e espírito e é crucial para o casal fomentar o seu sentido de ligação.

Este quadro foi um dos primeiros a tratar o corpo humano. Não ficou lá muito bem, e aprendi que de facto a capacidade de desenhar é fundamental para assegurar um resultado satisfatório. De qualquer modo, como foi também o meu primeiro pintado só com o uso da espátula, portanto fiquei contente com o resultado. Confesso que deu para “chorar” um pouco, pois também aprendi que telas grandes e espátula implicam grande consume de tinta e muito custo!

Intimacy

Óleo sobre tela 80/100

Abr. 06

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O Moinho


Não sou o “Dom Quixote” mas confesso achar o Moinho majestoso. É muito fácil para mim imaginar um Moinho como uma “entidade” que se apresenta "firme e digno". O Moinho mantém a sua posição contra todas as adversidades dando o seu melhor em tempos difíceis. Nem o tempo, chuva ou o vento rói a sua dignidade. Lá continua, resistindo, mantendo, existindo. Mesmo sem a sua glória original, tem sempre presença. Criações admiráveis!

Este quadro foi para o Sr. Arlindo e para a D. Adélia, os meus parentes adoptivos em Lisboa. Foi para agradecer o apoio e amabilidade deles, (como se um mero quando fosse suficiente)


O Moinho

Óleo sobre tela 50/70

Dez 08

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Down Under

Austrália... fantástica!!! Esta musica diz tudo....



Fiz este enquanto estava na Austrália. Não tina muitas condições para pintar… mas tinha que ser

Aborigine

2003

Acrílico sobre cartolina 50x30

domingo, 11 de outubro de 2009

Nature’s balance


Por muito que se queira distanciar, o homem pertence à natureza fazendo parte integrante dela. É pena que ele a trate como madrasta e não a mostre o devido respeito. Temos mania de sermos superiores e de avaliar a nossa vontade acima do equilíbrio do meio que nos rodeia, implica que estamos cada vez mais distantes da nossa integração e equilíbrio. Perdemos noção de como a ligação à terra é fundamental para nos enraizar, e alimentar. As pessoas passam uma vida com pouco ou nenhuma conexão com a natureza, perdendo a noção de onde vêm, é obvio que a consequência natural é o desconhecimento e desrespeito que testemunhamos no dia-a-dia. Viramos as costas à nossa natureza e sentido de pertença, não é de estranhar que andamos um pouco perdidos….

Estes dois quadros foram muito simples de fazer, que demonstrar como o homem e a natureza estão integrados. Escolhi sobrepor a forma do homem sobre os tons da terra, demonstrando que o ser humano é parte integrante dessa energia, que a forma é simbólica por que a essência é a mesma.

Foi muito divertido fazer estes quadros. O primeiro desenho sobre a tela foi para alinhar os tons mais escuros e claros com as supostas sombras e claridades da figura dando subtilmente alguma forma às figuras sobrepostas. Reconheço que os desenhos não são os mais proporcionais, mas mesmo assim gostei do resultado. Gosto do equilíbrio que sinto quando os contemplo.

Técnica mista 70/100

Nature’s balance (male)

Nature’s balance (female)

Maio 2007

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Forever

Quando somos novos acreditamos de que existe o nosso parceiro perfeito e que a dificuldade desta vida é encontra-lo. Temos a absoluta certeza de que existe a nossa “alma gémea” e de que a felicidade esta garantida aquando do encontro com ele. Eu acreditei, acreditei profundamente, uma certeza que vinha de muito para além desta vida. Acreditei com toda a certeza que deveria existir uma ligação que transcendesse o mundo físico, para alem das palavras e dos actos, num espírito de conspiração e complementaridade para toda a existência.

Será que ainda acredito?

Este foi o meu “2º quadro” pintado logo a seguir ao “Alone”(quando tinha +- 18 anitos), o primeiro reflectia o meu estado actual o segundo a minha aspiração. Hoje acho engraçado como escolhi a cascata a cair para um escuro sem fundo para reflectir a “eternidade”, também considero curioso como o casal se integra na natureza como fazendo parte dela. O mais curioso é que isto resultou de um momento espontâneo sem pensar muito no significado de tudo isto, eu simplesmente acreditava.


Óleo sobre cartão
1988?

domingo, 5 de julho de 2009

The couple



A natureza é perfeita. Quando estamos desorientados, á procura de soluções basta olhar para a natureza para encontrar soluções. Simples, directa e em equilíbrio ela relembra-nos que é importante reduzir tudo á sua insignificância e concentrar-nos no que é significativo… valorizar a nossa existência e a forma que a partilhamos com quem e com o que nos rodeia
Viver e deixar viver, apreciar a gota de chuva e o amanhecer, valorizar a sensação do peito cheio de ar fresco e acima de tudo o toque de ternura daquele que nos acompanha…. A natureza relembra a importância do relacionamento masculino/feminino, da beleza do par, do companheirismo, proteccionismo e amor….a natureza ensina-nos tudo… porque razão teimamos a ignorar?

Escolhi pintar este quando porque fiquei emocionada com a imagem… com a intimidade e companheirismo que reflectia


The couple 40/ 40
Óleo sobre tela

terça-feira, 17 de março de 2009

Alone


Será que existe uma diferença entre estar só e sentir solidão? Eu acho que sim. E como a sociedade condene quem está só… e tudo porque em geral as pessoas têm medo da solidão. Existem sem dúvida momentos em quem está só sente solidão, mas não é necessariamente uma constante neste modo de vida. Uma pessoa que goste de estar só não é necessariamente anti-social, bicho de mato ou esquisito. Uma pessoa que está só pode valorizar a companhia dos outros sem necessitar dela, e como tal não anda á procura dela constantemente. Uma pessoa que saiba estar só aprecia o silêncio, a calma e a tranquilidade que advém desse estado. Será que se está num estado contemplativo contínuo? Um pé cá nesta realidade e outra…algures? A Solidão está interligada com desespero…estar só com contemplação e observação… pelo menos na minha opinião

Este foi o “meu primeiro” quadro. Quer isso dizer, sem ser projecto escolar ou mandado fazer em qualquer contexto. Um dia por volta dos meus 18 anitos peguei num pincel e num cartão para pintura e simplesmente pintei. Sem pensar muito, isto resultou da minha alma…. Um testemunho…
Hoje contemplo o quadro que é bastante bruto com muito pouca técnica, com um grande sorriso. Sempre estive só… mas por muito só que estava, as minhas cores brilhavam

Alone 30/50
Oleo sobre cartão
1988?

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

I Can See Clearly



Johnny Nash I Can See Clearly
I can see clearly now, the rain is gone,
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It’s gonna be a bright (bright),
bright (bright)Sun-Shiny day.
I think I can make it now, the pain is gone
All of the bad feelings have disappeared
Here is the rainbow I’ve been prayin?
forIt’s gonna be a bright (bright), bright (bright) Sun-Shiny day.
Look all around, there’s nothin? but blue skies
Look straight ahead, nothin? but blue skies
I can see clearly now, the rain is gone,
I can see all obstacles in my way
Gone are the dark clouds that had me blind
It’s gonna be a bright (bright), bright (bright)Sun-Shiny day.

Adoro esta musica… faz me sentir muito bem nas Alturas cinzentas

Neste treinei a perspectiva… mas acabei por adorar as nuvens…

Clearly now 50/70
Óleo sobre tela
Fev 2008

Bree – a boy and his horse



A fantasia é algo de maravilhoso. Transporta-nos desta realidade quotidiana para mundos de realidades alternativos e por vezes tão atractivos. Um dos meus favoritos é a realidade da Nárnia retratado por CS Lewis nas "Crónicas de Nárnia". O que eu acho de especialmente fabuloso são os animais que nesta realidade falam e comunicam facilmente com os humanos. Ora quem já tem contacto com animais sabe como é que eles comunicam connosco à sua maneira especial… por vezes acho que nos devem considerar completamente imbecis por não entender tudo o que dizem…
As crónicas relatam uma história:
“O CAVALO E SEU MENINO” em que uma relação muito especial se estabelece com um cavalo. Acho maravilhosa a dignidade da personagem do cavalo… retrata bem o que eu acho estar “na alma de um cavalo” – obrigada CS Lewis

Este foi divertido fazer… aqui brinquei com a agua sobre o acrílico, gostei do efeito

Bree – a boy and his horse 70x100
Acrílico sobre tela
Ago 2007

Lençóis



Existem várias formas de intimidade, ficar a dormir nos braços de alguém é, para mim, uma das mais significativas. Ficar a dormir abraçado demonstra a confiança que temos com quem nos está a abraçar, um certo sentido de pertença e de conforto. O estimulo eterno de protecção e segurança, algo de belo e de significativo debaixo de uns meros lençóis…


Este quadro foi feito por “encomenda” – Quero algo de íntimo sem ser muito explicito dizia-me a Isabel … espero ter conseguido


Lençóis – 40 x 120
Óleo sobre tela
Fev 2007

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Expectation


Todos já sentimos aquela doce dor da expectativa…expectativa da satisfação da ânsia …ânsia de estar com quem motivou o desejo…todos reconhecemos este estado da doce tortura…todos entendemos…
Será que ela é mais satisfatória do que a satisfação do desejo? ou melhor… será que, sem ela, a satisfação do desejo não é plena?

"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer"
Luís de Camões

Adorei fazer este quadro, de algum modo pedia textura. Fiquei muito contente com a expressão dela, acho que o efeito foi bem conseguido considerando que nesta altura ainda tinha pouca experiencia a desenhar o corpo humano. Agora está com a Sonita...toma conta dela ta!

Expectation 60/80
Óleo sobre tela
Junho 2006

Obra orientada por: Mara Alves

quarta-feira, 7 de maio de 2008

True colors



O tema das “mascaras que usamos” não é de todo novo. Mas de facto continua sempre a ser válido. Porque será que reconhecemos que os usamos, uns mediante situações sociais, outros mais adequados à vida profissional; todos feitos à medida do nosso “ajusto” às expectativas, mas temos tanta dificuldade em remove-los. Será que a nossa vulnerabilidade tem mesmo que ser tão protegida? De facto a liberdade advém de uma vivencia sem restrições…mesmo aquelas que colocamos a nós próprios!

Este quadro foi a minha primeira experiência com tinta acrílica. Resultou também da minha fraca compreensão da língua Alemã na altura. Agora entendo que eu entendi por “manchas de cor” deveria ter sido os esbatimentos! Pelo menos tive 10 pontos pela originalidade, pois podem imaginar que a minha mascara nada tinha haver com os outros!!!

True colors
Acrilico sobre papel 40/50
Out. 2001

Obra orientada por: Petra Amarel

sábado, 26 de abril de 2008

Shadow Love



Noutro dia, uma personagem do programa de televisão “Californication” concluía que:
“é melhor acordar com arrependimentos do que acordar em solidão”.
Será que é mesmo assim? Porque será que encaramos a solidão com tanta ansiedade que é preferível passar a noite com um desconhecido? Ou será que, na realidade, ansiámos para nos perder nos braços de um desconhecido em que podemos ser verdadeiramente nos próprios, sem tabus e imagens de nós próprios que queremos defender?


Este foi um dos meus primeiros nus, adorei brincar com as sombras mas aprendi que o preto pode ser bastante ingrato


Shadow Love
Set 06
Óleo sobre tela 55/100

Obra orientada por: Mara Alves

sábado, 5 de abril de 2008

Primavera


Primavera, época de novos inícios, da atracão e de fertilidade. Sentimos renovados com esta energia, sentimos mais alegres e com esperança. De facto é uma altura lindíssima em cores e cheiros, conseguimos encher todos os sentidos, isso é se conseguimos abstrair da preocupação dos “pneus” acumulados da estação anterior! Deixam-se disso, o mundo é lindo e a vida é bela!!!

Fiz este quadro para “dominar” o verde e brincar com o branco. Está com a minha mãe, que o adorou e baptizou. Espero que ele te faz lembrar sempre da Primavera

Primavera
Dez 07
Oleo sobre tela 60/70

obra orientada por: Mara Alves

sábado, 15 de março de 2008

Tigger



Amigo, confidente, companheiro fiel, meigo e atencioso. O que seria de mim sem ele. Acompanhou-me durante as alturas mais significativas da minha vida. Sabe quando estou triste ou doente e nunca deixa o meu lado.
Dizem que os gatos escolham os seus “donos”, e permitem que partilhamos a vida com eles. De certa forma são pequenos anjos de guarda que estão presentes para nos animar com energia pura. Eu acredito nisso, e agradeço ter encontrado o meu “Tigger”


Considero este o meu primeiro retrato. Consegui a expressão típica dele de “o que queres?”. Adoro o quadro. Agora esta com os filhotes da Sónita. Espero que ele vos traga alegria.


Tigger
Acrílico sobre tela 60/70
Fev. 2002

Obra orientada por: Petra Amarel

terça-feira, 4 de março de 2008

Contemplation



“A vida que não passamos em revista, sem reflexão, não vale a pena viver”
Sócrates

Por vezes temos que alocar um pouco de tempo para parar, contemplar e agradecer aquilo que a vida nos dá. A vida é muito rica e generosa se pensamos nos pequenos acontecimentos que põem um sorriso nos nossos lábios e/ou quando pensamos nas pessoas especiais que entram na nossa vida por alguns momentos e nos fazem sorrir pela beleza da sua alma. Tudo isto e muito mais merecem alguns momentos de valorização….

Neste Domingo a alma doce da Ana deixou este mundo… na minha contemplação escolho valorizar a alegria de ter conhecido uma alma tão gentil em vez de valorizar a sensação de perca ….


Aprendi com esta experiência, que espátula e tinta de acrílico não é a melhor combinação....mesmo assim foi divertido. Gosto muito do monocromático


Contemplation
Acrílico sobre tela (misto) 80/100
Janeiro 2006

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

The Power of two



A alquimia do relacionamento
"O encontro de duas pessoas é como o encontro de duas substâncias químicas. Quando acontece alguma coisa, ambas se modificam."
C. G. Jung

“Existe um profundo mistério no âmago de cada relacionamento que sempre ilude nossas tentativas de explicar por que estamos com esta pessoa e não com aquela. No entanto, o princípio essencial é o mesmo. Pegue os ingredientes fornecidos por dois seres humanos distintos e os misture na tigela de um relacionamento íntimo. Bata-os bem e os exponha ao calor - o calor do desejo sexual, da carência emocional, dos conflitos, da troca intelectual, dos desafios do tempo e das circunstâncias do dia-a-dia, da idealização e da inspiração - e, através de uma extraordinária alquimia, cria-se uma nova entidade, com sua força de vida própria, sua própria visão e inteligência e sua própria identidade, que é independente e distinta das identidades das duas pessoas que a geraram”
Liz green

Este foi um quadro rápido para “soltar” a alma depois de muito tempo sem pintar. Gosto da sua energia

The power of two
Óleo sobre tela 40/100
Abril 2006

Obra orientada por: Mara Alves

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Longevity


Longevidade… um desejo partilhado por muita gente…talvez tão desejada pela incerteza / aparente finalidade da morte! Será que desejamos mais tempo de viver sem aproveitar bem o tempo real que temos para o fazer? Será que utilizados as desculpas diárias para "não viver", “adiando” continuamente a nossa vida? Acho que uma vida bem vivida, sem medos e com espírito de aprendizagem, será sempre longa!

Este quadro foi mais uma tentativa ao estilo abstracto que acaba sempre por ter algum significado. Na altura estava na onda do simbolismo, onda que gostei muito e que irei com certeza, surfar mais vezes!


Longevity
Óleo sobre tela 60/80 40/80
Fev 2007

Obra orientada por: Mara Alves